Existe Vida sem a Pílula (anticoncepcional)?

Pílula by Conexão Ventre Coração

 

Será que existe vida sem a pílula?

Sim, existe e como existe! A pedido de muitas seguidoras, resolvi escrever um pouco sobre o tema…eu comecei a tomar o anticoncepcional (ac) aos 15 anos devido a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), eu nem havia tido a minha primeira relação sexual. Acredito que até hoje esse é o tratamento que a maior parte dos médicos recomenda para a SOP (isso faz 20 anos!!).

Conforme fui me tornando natureba e estudando a fundo as medicinas ancestrais e holísticas, percebi que isso era um absurdo com o nosso corpo: ingerir hormônios sintéticos em um corpo saudável e jovem. Infelizmente, existe um sistema muito bem organizado que ensina aos médicos (e toda a área da saúde), desde a sua formação, certos protocolos como se eles fossem a única saída e que não levam em consideração os aspectos psicossomáticos das doenças.Quando terminei a faculdade de nutrição e conheci o Ayurveda e outras medicinas que possuem uma visão holística da saúde e do ser humano, percebi que, existia um vasto mundo de conhecimentos incríveis e ancestrais (muito mais testados do que qualquer fármaco atual) que não são nem mencionados na faculdade.

Bom, o fato é que existe uma série de efeitos colaterais do uso de ac. Mas nenhum médico nos conta e poucos nos dão outras opções de tratamento. Para saber mais sobre os efeitos colaterais, recomendo o site da querida Bel Saide, ginecologista que trabalha com a Ginecologia Natural: http://www.ginecologianatural.com.br

E para evitar a gravidez sem a pílula, o que fazer?

 

Existem outros métodos sem hormônios, como o DIU de cobre (não hormonal), o diafragma e a camisinha. Nenhum método é 100% eficaz, nem mesmo a pílula, mas o que não podemos é continuar a fazer mal ao nosso corpo tão sagrado. Quando começamos a nos aprofundar no caminho do Sagrado Feminino, desejamos nos sentir parte da Natureza, queremos observar os nossos ciclos e encontrar com o nosso poder feminino. O ac atrapalha isso, é difícil perceber os ciclos, nós “enganamos o nosso corpo” com hormônios externos. Esta foi a grande razão que me fez largar o ac há cerca de 9 anos.

 

É fundamental entendermos que estamos tão desconectadas do nosso corpo, que não sabemos quando ovulamos. O corpo manifesta diversos sinais que nos avisam da ovulação, mas ninguem nos ensinou a percebê-los. Se você soubesse exatamente quando está ovulando, usaria camisinha nestes dias e pronto (sem levantar a questão das Doenças Sexualmente Transmissíveis). Existem métodos muito eficazes, como o Método Billings e o Sintotermal, puro autoconhecimento do corpo feminino. Este é o caminho que eu indico. Talvez seja mais fácil tomar 1 comprimido por dia…pois éo melhor caminho nem sempre é o mais fácil, mas com certeza nos leva a maior autonomia e realização.

Milênios de patriarcado nos levaram a perder o contato com o nosso poder feminino e com o poder do nosso ventre, desconhecemos o poder de autocura do nosso corpo e de nossa menstruação. A consequência disso: não acreditamos mais que o nosso corpo consegue funcionar sozinho de forma saudável, não confiamos mais na sua capacidade de equilibrar-se. Vemos isso claramente com relação ao parto. Diversas mulheres não confiam que seus corpos sabem parir e optam por uma cesária, ou seja, a cesária tornou-se a primeira opção e não a última opção. Portanto, confiar no poder de auto-cura do seu corpo é o primeiro passo.
Perdemos a conexão com a nossa essência e com o nosso poder, nos fizeram acreditar que precisamos de algo externo para que o corpo funcione. Digo isso, principalmente, nos casos que o ac é utilizado não como contraceptivo, mas como tratamento para a Síndrome dos Ovários Policísticos, Endometriose, excesso de sangramento durante a menstruação, até mesmo para espinhas (!), etc e etc. Mas o ac está longe de ser um tratamento para estes desequilíbrios.
Mais uma vez explico: numa visão holística e integral da saúde (na qual eu acredito), precisamos olhar com carinho a causa do desequilíbrio e não tratar somente os sintomas, como faz a Medicina alopática. Por que tantas mulheres sofrem de distúrbios em seus ventres? Pois estamos profundamente feridas em nosso feminino, detestamos menstruar, detestamos ser mulher, nos detestamos e ainda carregamos em nosso útero todas as dores de nossas ancestrais, que sofreram ainda mais em épocas que a mulher não tinha direito a nada.
Deu pra perceber que o buraco é mais embaixo? Que a causa é muito profunda e requer várias formas de tratamento? Desde trabalhar o autoconhecimento, o amor próprio, o amor pelo ventre, pelo sangue menstrual e pelo corpo, a cura das feridas ancestrais e etc e etc. Dá trabalho viajar em nossas profundezas para nos curar? Dá! Mas acredito que viemos a esse mundo para isso, para encontrar a nossa cura. A doença só está mostrando que existe algo dentro de você em desequilíbrio. Ela só quer mostrar que existem dores em sua alma muito profundas. Está na hora de olhar cada ferida com amor e compaixão.
É trabalhoso, mas vale muito a pena. Cada passo em direção a nossa cura traz também grandes transformações e realizações. Abre o coração de amor por nós mesmas. E, mesmo que a cura total não seja alcançada, só a possibilidade de sentir este amor já vale todo o esforço.

Namastê!

Fernanda Brener

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