Libertem a Mulher Selvagem!

Você já sentiu ou sente algo em seu interior que quer gritar, mas não consegue?

Uma sensação de sufocamento e muita angústia? Algo que chega a doer no peito e que traz uma tristeza profunda?

A mulher selvagem é a parte de nós que ainda mantêm a conexão com a natureza e, é claro, com a nossa essência, que sabe quem é e o que veio fazer aqui neste mundo. Se a ignoramos e não a escutamos, ela vai urrar dentro de nós, trazendo os sintomas descritos acima e muitos outros. E se ela urra, significa que está presa, encarcerada dentro da nossa psiquê, pois não é permitido que ela se expresse em sua grandeza e poder.

Por diversos motivos, reprimimos a nossa natureza selvagem, principalmente por crenças criadas pelo patriarcado de como nós mulheres devemos ser e nos comportar. Ao reprimir este nosso lado, a mulher selvagem se transforma em sombra e se torna agressiva e desequilibrada (como muitas vezes acontece na fase do nosso ciclo conhecido como a TPM).

Libertar a mulher selvagem que vive em nós é abraçá-la, escutá-la e deixar que se expresse. Aos poucos, ela se integra ao nosso ser de forma bela, trazendo vigor, criatividade, audácia, intuição, magia, alegria, prazer e coragem. Na Jornada Sacerdotisas da Lua , (que você vê todos os detalhes aqui: http://sacerdotisasdalua.com.br) aprendemos a ouvir, lidar e expressar a nossa Mulher selvagem, que está ligada principalmente ao período pré-menstrual do nosso ciclo. Mas também, a sua força se manifesta de forma viva em nosso sangue menstrual, quando aprofundamos a nossa conexão com a terra.

Viver em ciclos é uma experiência maravilhosa e rica, a vida se torna mais interessante e mágica! Tem um texto lindo que escrevi que me aprofundo neste tema:A Maravilhosa Natureza Cíclica da Mulher

Que riqueza existencial é o universo feminino e seus ciclos. Grata por nascer mulher e aprender tanto…Grata à Avó Lua por guiar os nossos ciclos com sua beleza!

Mulher Selvagem by Conexão Ventre-Coração

Oração de Conexão com a Mulher Selvagem

Eu chamo a Mulher Selvagem
Aquela que vive em minhas profundezas
Para me lembrar
Da minha conexão com a Terra
O útero de onde eu vim
Todo o meu ventre vibra
Uma força se abre em meu peito
E a voz guardada há tempos deseja sair
O primeiro uivo de uma loba que desperta
Cantado com vontade
Com todo o corpo
Com todo o Ser
Uma dança se inicia
Eu danço com o Vento
Eu danço com o Fogo
Eu danço com a Água
Eu danço com a Terra
A cada passo eu me integro mais
Sinto todo o meu corpo
Sinto-o ligado ao Todo
Sinto-me Deusa
E agradeço

Fernanda Brener

Foto da expressão de minha Mulher Selvagem tirada pelo meu marido Rafael Sampaio

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